Uma Casa Feita de Palavras
A arquitetura da Casa do Sol reflete a mente inquieta de Hilda
20
residentes
artísticos
50+
visitas
mensais
2000+
visitantes
por ano
200+
itens do acervo em exposição permanente.
1200+
livros da biblioteca pessoal de Hilda
500+
manuscritos originais catalogados
A Casa do Sol
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O Jardim das Esculturas
Quando Hilda Hilst se mudou para a Casa do Sol, em 1965, o cenário era simples: a figueira bicentenária, um enorme flamboyant e, de resto, um pasto coberto de “capim barba de bode”, como ela gostava de rir. Três anos depois, em 1968, chegou o escritor Mora Fuentes — ou Sapo, como Hilda o chamava, enquanto ele a apelidara de Lacré, corruptela de Lacraia.
Movido por sua paixão pelas plantas e inspirado na obra de Burle Marx, Mora começou a imaginar e a plantar o jardim. Dia após dia, logo cedo, percorria o espaço com uma xícara de café na mão, cuidando, regando e criando, até transformá-lo no refúgio verde que hoje abraça a Casa.
Entre árvores frondosas, canteiros e caminhos sinuosos, o jardim preserva uma valiosa reserva de flora e fauna locais, protegida pela legislação ambiental e pelo tombamento da Casa. Todas as árvores e plantas são hoje numeradas, descritas e inventariadas como parte da coleção da Sala de Memória Casa do Sol. Mais que cenário, é extensão viva da história e da criação artística que ali floresceu — um território de inspiração e contemplação que o Instituto Hilda Hilst mantém com rigor, para que siga pulsando para as gerações presentes e futuras.
A Biblioteca
A Casa do Sol abriga dois universos complementares: a Biblioteca Circulante e a Biblioteca Particular de Hilda Hilst.
A Biblioteca Circulante, de acesso livre, é formada por um conjunto diverso de obras literárias, filosóficas e artísticas, disponível a todos que visitam a Casa. É um espaço vivo de leitura, troca e descoberta, que reforça a vocação do Instituto Hilda Hilst para democratizar radicalmente o acesso à cultura e formar novos leitores.
Já a Biblioteca Particular de Hilda, integrada à Sala de Memória, guarda os livros que acompanharam a poeta ao longo de sua vida. Repleta de marginálias — anotações, sublinhados e marcas pessoais —, revela os diálogos que Hilda estabeleceu com outros autores, sua curiosidade intelectual e seu processo de criação. Esse acervo de marginálias está em processo de digitalização e será, junto com o restante do acervo do Instituto, disponibilizado ao público pela internet, ampliando o alcance e a permanência desse patrimônio. A consulta presencial é mediada pela equipe de bibliotecários, que orienta e garante sua preservação.
Juntas, as duas bibliotecas conectam passado e presente: uma abre-se livremente ao público, incentivando novas leituras; a outra convida a mergulhar na intimidade intelectual de uma das maiores escritoras brasileiras. Ambas mantêm viva a Casa como espaço de encontro entre livros, pessoas e ideias.
Do Sonho à Literatura: Como a Casa Nasceu
Preservando o Legado Material
Desde sua abertura ao público, a Casa do Sol já recebeu visitantes de 12 estados brasileiros. Nosso acervo digital está em construção e 30 escolas participaram do programa de visitas educativas em 2025.
Agende uma Visita
Visitas guiadas: Percursos pela biblioteca, quarto de Hilda e jardim.
Residências artísticas: Escritores e pesquisadores podem trabalhar no local.
Restauro contínuo: Preservação da estrutura original e dos objetos pessoais.